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A paixão pela construção e pilotagem de motocicletas une profissionais altamente qualificados na nova série Motos Sagradas.

Estreia sexta, 4 de novembro, às 22h20.

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Sobre a série

Motos Sagradas acompanha um grupo de profissionais altamente qualificados que se dedicam a carreiras variadas, incluindo um engenheiro automotivo, um fabricante de peças metálicas e um vendedor de luxo de Beverly Hills. Esses artesãos de origens diversas se uniram pela paixão em construir e pilotar motocicletas, fundando um clube que lhes proporcionou um oásis motociclístico, onde podem expressar seus alter egos.

Jason Wilson abriu a oficina Sacred Steel há mais de uma década, projetando motos sofisticadas e restaurando minuciosamente modelos clássicos norte-americanos. Depois de um início humilde, Jason e sua equipe lapidaram suas técnicas em mecânica e fundaram a Douche Larouche, hoje uma instituição em pleno funcionamento, com estatutos, encontros regulares e eventos no país e no mundo.

http://www.brasil.discovery.uol.com.br/motos-sagradas/

Um evento fantástico ! Assim podemos resumir o que foi o primeiro Lucky Friends Rodeo Motorcycle em Sorocaba - SP ! Parabéns aos organizadores, só nos resta esperar a segunda edição! Curtam as fotos do nosso brother Vinicius Ferracioli Martins:

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Harley-Davidson lança novos motores 1.700 e 1.800 que vão equipar os modelos Touring 2017
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A Harley-Davidson divulgou as primeiras informações sobre a nova linha de motores da marca que vão equipar os modelos touring, como a Street Glide e a Ultra Limited, na linha 2017. Chamados de Milwaukee-Eight 107 e 114, eles terão 1.750 cm³ e 1.870 cm³, respectivamente.

O Milwaukee-Eight 107 vai ter duas versões, uma arrefecida a ar, que vai equipar a Street Glide, Road Glide, Electra Glide Ultra Classic, Road King and Freewheeler, e outro, com refrigeração mista, que usa água para resfriar apenas o cabeçote, que estará na Ultra Limited, na Road Glide Ultra e no triciclo Tri Glide Ultra.

Já a versão de 1.870 cm³, o Milwaukee-Eight 114, estará disponível para os modelos "esportivos", da divisão CVO (Custom Vehicle Operations), inicialmente na CVO Limited, CVO Street Glide e CVO Breakout.

Nos dois casos, a Harley-Davidson afirma que o motor gera 10% mais torque que seus antecessores, graças ao uso de taxa de compressão mais alta e quatro válvulas por cilindros. Agora ele tem fluxo de admissão e exaustão 50% maior e a vela utilizada é de dupla centelha, o que melhora a queima de combustível e o consumo.

A companhia também alterou o gerenciamento de calor dos motores, uma costumaz reclamação dos clientes sobre como eles esquentavam as pernas. Para isso, reprojetou o sistema de exaustão, o catalizador e a saída de escape do cilindro traseiro. O ponto morto do motor passou de 1.000 rpm para 850 rpm.

A Harley-Davidson afirma que os motores também estão com menor vibração, já que estão montados sobre coxins e têm um balanceiro interno que reduz 75% da vibração em ponto morto. Com um novo alternador, os Milwaukee-Eight entregam 50% mais potência para a bateria, suportando melhor a demanda de energia dos modelos Touring, que incluem faróis auxiliares, sistema de som e manoplas aquecidas, entre outros.

Nova suspensão. Os modelos da linha touring também adotaram novas suspensões para melhorar o conforto e a dirigibilidade. Segundo a marca, os amortecedores traseiros oferecem entre 15% e 30% mais ajuste de pré-carga que os anteriores e com ajuste hidráulico por meio de um seletor, ao contrário da anterior que era a ar e necessitava de uma bomba para realizar o ajuste.

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Os novos motores Milwaukee-Eight 107 e 114 vão estar nos modelos touring e touring da linha CVO 2017, respectivamente. Com 1.750 cm³ e 1.870 cm³, a Harley-Davidson promete que eles estão mais silenciosos e vibram e esquentam menos que seus antecessores. O 107 tem uma versão com refrigeração a ar e outra mista, que arrefece os cabeçotes com água.

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Fonte: DIVULGAÇÃO / Estadão.com.br

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Poderia ser apenas mais um prédio descolado de Tóquio, mas as curvas do edifício que ilustra esta página foram criadas com um público-alvo muito específico em mente: os motoqueiros. Os arquitetos do escritório Akiyoshi Takagi projetaram um bloco de oito apartamentos cujo desenho favorece quem corre sobre duas rodas pela cidade.

A estrutura de concreto reproduz o desenho de vias velozes, como uma extensão natural da estrada. O pátio central do condomínio tem uma entrada curvilínea e mais estreita para ajudar a chegada dos motociclistas até as garagens independentes no térreo. Nelas, não cabem carros, apenas motos. Como são separadas radialmente, formas mais orgânicas esculpem o interior e imprimem uma sensação de um espaço maior não só ali dentro, mas em todos os três andares.

Até mesmo a privacidade dos moradores foi respeitada no projeto. A organização do espaço evita que os quartos fiquem encarando os segredos dos vizinhos. Já as janelas receberam duas camadas de vidro, outro fator de proteção ao mesmo tempo que permite entrada de luz e calor durante o dia.

Mesmo com tudo isso, o formato do prédio favorece o contato entre os moradores no nível das garagens. Nada melhor para os fãs das duas rodas que mostrar a sua máquina para os vizinhos e poder compará-la com as deles.

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Fonte: http://casavogue.globo.com/

Com o novo rumor que a Indian está para fixar uma montadora na terra das bananas, vamos conhecer um pouco da história da marca que promete bater de frente com as HD´s !!!  Boa leitura !!!

A primeira fábrica de motos americana, a Indian produziu diversos modelos de sucesso, enfrentou várias crises e voltou a ressurgir no mercado.

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Acredita que a Harley-Davidson já teve uma forte concorrente no mercado americano - e que não se tratava de uma marca nipônica ? Pois foi o que aconteceu no início do século passado, quando a HD iniciou as suas atividades com a Indian Motorcycle Company.

No início do século, o jovem imigrante sueco Carl Oscar Hedstrom, engenheiro e construtor de bicicletas de competição, elaborava um modelo com o motor DeDion-Buton e um carburador desenhado por ele próprio. Os bons resultados chamaram a atenção do empresário George M. Hendee, de Springfield. Juntos ergueram uma fábrica e passaram a produzir, em 1902, pequenas motos de um cilindro - pouco mais que bicicletas - denominadas Indian.

A combinação dos seus talentos - o de Hendee para os negócios, o de Hedstrom para a mecânica - foi desde logo frutuosa: em 1903 surgiam as Indians animadas por dois cilindros em V, caixa de duas e três velocidades e suspensão traseira com braço oscilante. A marca não demorou muito a ter sucesso em competições, vencendo quase todas as modalidades sobre duas rodas nos Estados Unidos. Em 1912, faturava os três primeiros lugares na famosa Tourist Trophy (TT) da Ilha de Man, na Inglaterra.

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No ano seguinte, a Indian surpreendia o mercado com o lançamento da Hendee Special, a primeira moto com sistema elétrico moderno e arranque elétrico. Antes da Primeira Guerra Mundial tornara-se no maior construtor de motociclos do mundo, com uma produção anual de cerca de 20 mil unidades. Sempre na vanguarda, a HD presenteou o mundo com várias novidades, tais como, o motor V2 Powerplus de 1.000 cc, lançado em 1916, e um modelo de competição com quatro válvulas por cilindro, dois anos depois. Entretanto, com a saída dos fundadores da empresa ainda em 1916, por desentendimentos com os diretores, seguiram-se tempos difíceis para a marca.

Problemas financeiros quase acabaram com a Indian no período entre as duas guerras, mas grandes motos continuaram a sair das linhas de produção de Springfield. São desta época os lendários modelos: Scout, Chief e Sport Scout, para além da aquisição do equipamento da Ace Motorcycle Company, em 1927, por forma a terem capacidade para produzir o motor de quatro cilindros com 1.260 de cilindrada. A Indian Four, que o utilizava, foi comercializada de 1927 a 1942.

Indian Scout, Sport Scout e Chief - Modelos lendários

Lançada em 1919, a Scout era uma criação de Charles B. Franklin, piloto da equipe vencedora na Ilha de Man, que foi da Irlanda para a empresa americana. Tendo por base o motor Powerplus, Franklin desenvolveu versões de 600, 750, 1.000 e depois 1.200 cc (esta última em 1924), que se tornaram a base para os V2 das décadas seguintes. Soichiro Honda usou uma por muitos anos. A Scout e a sua versão de corrida, a Sport Scout de 1935, venceram muitas provas nas pistas.

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A primeira Chief chegou ao mundo em 1921, equipada com o propulsor de 1.000 cc, mais tarde ampliado para 1.200 na Big Chief de 1923. Neste ano, a marca atingia as 250 mil unidades produzidas e, embora com uma produção super reduzida durante quase duas décadas, a Indian resistiu ao crash da Bolsa em 1929 e, 11 anos depois, lançava os para-lamas envolventes que se tornariam a sua imagem de marca. Em 1941 a Sport Scout era descontinuada.

A marca chegou a fornecer motos para as Forças Armadas de diversos países na Segunda Guerra: os modelos Scout 500 (um tanto lentas, mas confiáveis), 750 (que eram na verdade, Sport Scouts "sem potência") e Chief 1.200. Havia inclusive o modelo 841, com embreagem de mão, o oposto do usual nas Indians. Mas a Harley-Davidson, já com enorme força no mercado, conseguiu contratos de maior volume e lucro por unidade, colocando a sua concorrente em sérias dificuldades.

Indian Motorcycles - Novos Rumos

Após a II G.M. a Indian era vendida. O novo administrador, Ralph Rogers, decidia-se pelo lançamento de modelos de menor cilindrada: a Arrow, de 250 cc e um cilindro, e a Warrior, de 440 cc e dois cilindros verticais. No entanto, modelos que poderiam ter salvo a marca da crise, tais como uma Indian Four de 880 cc e a idéia de uma versão civil da 841, eram cancelados.

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Apesar do boom do mercado americano após a Segunda Guerra, a Chief era considerada antiquadra pela nova administração e saía de produção em 1948. A nova linha utilizava tecnologia da Brockhouse inglesa, com motores com válvulas no cabeça e seletor de caixa no pedal e embreagem no punho - mas a sua qualidade de construção estava além das expectativas. Em 1950 as áreas de fabricação e de vendas da Indian eram separadas e vendidas ao grupo também inglês Associated Motorcycles Ltd. (AMC), que detinha as marcas AJS, Matchless, Norton, Royal Enfield e Velocette.

A produção da Chief era então retomada, sendo o modelo Blackhawk Chief o mais famoso da marca. A velhinha Chief ganhava assim um garfo telescópico hidráulico e um motor de 1.300 cc, mas permanecia com a já ultrapassada caixa de três velocidades. A sua famosa concorrente Harley já utilizava o motor knucklehead de válvulas na cabeça desde 1936 e uma caixa de quatro velocidades desde o final da década de 30.

Em 1953, a Chief e o seu V2 davam lugar a uma versão da Royal Enfield de 700 de cilindrada, calçada com pneus maiores, guidão largo e o logotipo Indian no tanque de combustível. Embora fosse uma moto eficiente e confiável (como poucas inglesas), os fãs da marca americana aguardavam o lançamento de um novo modelo legítimo, o que não aconteceu.

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A linha Indian consistia nos modelos britânicos Tomahawk 500 e Trailblazer 700, de dois cilindros; e os modelos Woodsman 500 e Fire Arrow 250, ambas de um cilindro. Existia também um modelo de três rodas de 350 cc, vendido para polícias e oficinas mecânicas.

O nome Chief regressava ao mercado em 1959, com o mesmo motor Royal Enfield 700 montado num quadro maior. Mas no ano seguinte os britânicos decidiam abandonar a marca, passando as concessionárias Indian a vender apenas motos AJS e Matchless. Como ainda restavam modelos da era Enfield em stock, o grupo publicava anúncios com os logotipos Indian e Matchless ou misturava motos das marcas inglesas - tanto Matchless quanto Enfield - na mesma mensagem publicitária.

Parecia o fim da linha para a pioneira das marcas americanas, mas a Indian não acabou. Várias tentativas de ressuscitá-la foram levadas a cabo, em geral por revendedores ou ex-pilotos dos seus tempos áureos. Uma dessas tentativas levou à produção de mini-motos em Taiwan, de 1971 a 1976, com pequenos motores Minarelli, Morini e Fuji com capacidades que iam dos 50 aos 175 cc. Até mesmo uma chopper com quadro da italiana Ducati foi anunciada como Indian Indiana, em 1976, mas não passou do primeiro protótipo.

Alguns desses entusiastas foram processados, nos Estados Unidos e no Canadá, pelo uso de uma marca que não lhes pertencia. Até mesmo os aborígines da tribo Umpqua, no estado americano de Oregon, reclamaram direitos sobre o nome.

De volta para o futuro

Em 1998, quando parecia definitivamente abandonada, a Indian ressurgiu no mercado. Três empresas, incluindo a pioneira Indian Motorcycle Company, uniram-se num negócio de cerca de milhões de verdinhas e lançaram uma nova Chief, seguida em 2000 pela Scout e no ano seguinte pela Spirit. Todos estes modelos produzidos na Califórnia, nunca mais em Massachusetts.

O motor da Chief é um gigantesco V2 de 1.638 cc, a maior cilindrada já vista numa moto de fabricante americano, com caixa de cinco velocidades. A versão básica pesa 312 kg e a Roadmaster 325 kg, existindo ainda a Chief de Luxe. Na Scout e na Spirit é usado um propulsor V2 de 1.442 cc, sendo a roda dianteira (de 19 polegadas na primeira e 16 polegadas na outra) uma das diferenças mecânicas mais visíveis.

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A Spirit é, na prática, uma versão menos potente da Chief e sem os exagerados para-lamas típicos da marca. Em todos os modelos a transmissão final é feita por correia dentada, tal como nas Harleys e em outras grandes custom.

Fonte: rockriders.com.br