Cultura Biker

Harley-Davidson-ABQ
A Harley é famosa por criar comerciais com grande identificação aos entusiastas da marca. Seguem abaixo alguns vídeos mais vistos na net ! Divirta-se !

Nascido para ser Harleyro

Liberdade

Tudo é possível

Respeito se Conquista

Som do Luxo

Um dia com Roberto Rossi

Acredito na Liberdade

Respeito 2

 

Com o novo rumor que a Indian está para fixar uma montadora na terra das bananas, vamos conhecer um pouco da história da marca que promete bater de frente com as HD´s !!!  Boa leitura !!!

A primeira fábrica de motos americana, a Indian produziu diversos modelos de sucesso, enfrentou várias crises e voltou a ressurgir no mercado.

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Acredita que a Harley-Davidson já teve uma forte concorrente no mercado americano - e que não se tratava de uma marca nipônica ? Pois foi o que aconteceu no início do século passado, quando a HD iniciou as suas atividades com a Indian Motorcycle Company.

No início do século, o jovem imigrante sueco Carl Oscar Hedstrom, engenheiro e construtor de bicicletas de competição, elaborava um modelo com o motor DeDion-Buton e um carburador desenhado por ele próprio. Os bons resultados chamaram a atenção do empresário George M. Hendee, de Springfield. Juntos ergueram uma fábrica e passaram a produzir, em 1902, pequenas motos de um cilindro - pouco mais que bicicletas - denominadas Indian.

A combinação dos seus talentos - o de Hendee para os negócios, o de Hedstrom para a mecânica - foi desde logo frutuosa: em 1903 surgiam as Indians animadas por dois cilindros em V, caixa de duas e três velocidades e suspensão traseira com braço oscilante. A marca não demorou muito a ter sucesso em competições, vencendo quase todas as modalidades sobre duas rodas nos Estados Unidos. Em 1912, faturava os três primeiros lugares na famosa Tourist Trophy (TT) da Ilha de Man, na Inglaterra.

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No ano seguinte, a Indian surpreendia o mercado com o lançamento da Hendee Special, a primeira moto com sistema elétrico moderno e arranque elétrico. Antes da Primeira Guerra Mundial tornara-se no maior construtor de motociclos do mundo, com uma produção anual de cerca de 20 mil unidades. Sempre na vanguarda, a HD presenteou o mundo com várias novidades, tais como, o motor V2 Powerplus de 1.000 cc, lançado em 1916, e um modelo de competição com quatro válvulas por cilindro, dois anos depois. Entretanto, com a saída dos fundadores da empresa ainda em 1916, por desentendimentos com os diretores, seguiram-se tempos difíceis para a marca.

Problemas financeiros quase acabaram com a Indian no período entre as duas guerras, mas grandes motos continuaram a sair das linhas de produção de Springfield. São desta época os lendários modelos: Scout, Chief e Sport Scout, para além da aquisição do equipamento da Ace Motorcycle Company, em 1927, por forma a terem capacidade para produzir o motor de quatro cilindros com 1.260 de cilindrada. A Indian Four, que o utilizava, foi comercializada de 1927 a 1942.

Indian Scout, Sport Scout e Chief - Modelos lendários

Lançada em 1919, a Scout era uma criação de Charles B. Franklin, piloto da equipe vencedora na Ilha de Man, que foi da Irlanda para a empresa americana. Tendo por base o motor Powerplus, Franklin desenvolveu versões de 600, 750, 1.000 e depois 1.200 cc (esta última em 1924), que se tornaram a base para os V2 das décadas seguintes. Soichiro Honda usou uma por muitos anos. A Scout e a sua versão de corrida, a Sport Scout de 1935, venceram muitas provas nas pistas.

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A primeira Chief chegou ao mundo em 1921, equipada com o propulsor de 1.000 cc, mais tarde ampliado para 1.200 na Big Chief de 1923. Neste ano, a marca atingia as 250 mil unidades produzidas e, embora com uma produção super reduzida durante quase duas décadas, a Indian resistiu ao crash da Bolsa em 1929 e, 11 anos depois, lançava os para-lamas envolventes que se tornariam a sua imagem de marca. Em 1941 a Sport Scout era descontinuada.

A marca chegou a fornecer motos para as Forças Armadas de diversos países na Segunda Guerra: os modelos Scout 500 (um tanto lentas, mas confiáveis), 750 (que eram na verdade, Sport Scouts "sem potência") e Chief 1.200. Havia inclusive o modelo 841, com embreagem de mão, o oposto do usual nas Indians. Mas a Harley-Davidson, já com enorme força no mercado, conseguiu contratos de maior volume e lucro por unidade, colocando a sua concorrente em sérias dificuldades.

Indian Motorcycles - Novos Rumos

Após a II G.M. a Indian era vendida. O novo administrador, Ralph Rogers, decidia-se pelo lançamento de modelos de menor cilindrada: a Arrow, de 250 cc e um cilindro, e a Warrior, de 440 cc e dois cilindros verticais. No entanto, modelos que poderiam ter salvo a marca da crise, tais como uma Indian Four de 880 cc e a idéia de uma versão civil da 841, eram cancelados.

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Apesar do boom do mercado americano após a Segunda Guerra, a Chief era considerada antiquadra pela nova administração e saía de produção em 1948. A nova linha utilizava tecnologia da Brockhouse inglesa, com motores com válvulas no cabeça e seletor de caixa no pedal e embreagem no punho - mas a sua qualidade de construção estava além das expectativas. Em 1950 as áreas de fabricação e de vendas da Indian eram separadas e vendidas ao grupo também inglês Associated Motorcycles Ltd. (AMC), que detinha as marcas AJS, Matchless, Norton, Royal Enfield e Velocette.

A produção da Chief era então retomada, sendo o modelo Blackhawk Chief o mais famoso da marca. A velhinha Chief ganhava assim um garfo telescópico hidráulico e um motor de 1.300 cc, mas permanecia com a já ultrapassada caixa de três velocidades. A sua famosa concorrente Harley já utilizava o motor knucklehead de válvulas na cabeça desde 1936 e uma caixa de quatro velocidades desde o final da década de 30.

Em 1953, a Chief e o seu V2 davam lugar a uma versão da Royal Enfield de 700 de cilindrada, calçada com pneus maiores, guidão largo e o logotipo Indian no tanque de combustível. Embora fosse uma moto eficiente e confiável (como poucas inglesas), os fãs da marca americana aguardavam o lançamento de um novo modelo legítimo, o que não aconteceu.

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A linha Indian consistia nos modelos britânicos Tomahawk 500 e Trailblazer 700, de dois cilindros; e os modelos Woodsman 500 e Fire Arrow 250, ambas de um cilindro. Existia também um modelo de três rodas de 350 cc, vendido para polícias e oficinas mecânicas.

O nome Chief regressava ao mercado em 1959, com o mesmo motor Royal Enfield 700 montado num quadro maior. Mas no ano seguinte os britânicos decidiam abandonar a marca, passando as concessionárias Indian a vender apenas motos AJS e Matchless. Como ainda restavam modelos da era Enfield em stock, o grupo publicava anúncios com os logotipos Indian e Matchless ou misturava motos das marcas inglesas - tanto Matchless quanto Enfield - na mesma mensagem publicitária.

Parecia o fim da linha para a pioneira das marcas americanas, mas a Indian não acabou. Várias tentativas de ressuscitá-la foram levadas a cabo, em geral por revendedores ou ex-pilotos dos seus tempos áureos. Uma dessas tentativas levou à produção de mini-motos em Taiwan, de 1971 a 1976, com pequenos motores Minarelli, Morini e Fuji com capacidades que iam dos 50 aos 175 cc. Até mesmo uma chopper com quadro da italiana Ducati foi anunciada como Indian Indiana, em 1976, mas não passou do primeiro protótipo.

Alguns desses entusiastas foram processados, nos Estados Unidos e no Canadá, pelo uso de uma marca que não lhes pertencia. Até mesmo os aborígines da tribo Umpqua, no estado americano de Oregon, reclamaram direitos sobre o nome.

De volta para o futuro

Em 1998, quando parecia definitivamente abandonada, a Indian ressurgiu no mercado. Três empresas, incluindo a pioneira Indian Motorcycle Company, uniram-se num negócio de cerca de milhões de verdinhas e lançaram uma nova Chief, seguida em 2000 pela Scout e no ano seguinte pela Spirit. Todos estes modelos produzidos na Califórnia, nunca mais em Massachusetts.

O motor da Chief é um gigantesco V2 de 1.638 cc, a maior cilindrada já vista numa moto de fabricante americano, com caixa de cinco velocidades. A versão básica pesa 312 kg e a Roadmaster 325 kg, existindo ainda a Chief de Luxe. Na Scout e na Spirit é usado um propulsor V2 de 1.442 cc, sendo a roda dianteira (de 19 polegadas na primeira e 16 polegadas na outra) uma das diferenças mecânicas mais visíveis.

MY2014 Indian Motorcycle PR

A Spirit é, na prática, uma versão menos potente da Chief e sem os exagerados para-lamas típicos da marca. Em todos os modelos a transmissão final é feita por correia dentada, tal como nas Harleys e em outras grandes custom.

Fonte: rockriders.com.br

Muitos acham que vestimos aquelas roupas de couro apertadas, desconfortáveis, capacetes coloridos apenas para chamar atenção.

Mas uma vez que as viseiras fumês são levantadas, o que se vê são olhos bonitos, limpos e cheios de lágrimas; olhos onde você poderia se perder neles, chegar em suas almas e ver o quanto pura elas são.

Tirando nossas roupas de couro e capacetes, você verá que somos como crianças grandes, nada mais que isso…

Gostamos da vida, de carne, cerveja e tudo que é bom.... Mas também continuamos procurando pela mãe quando as coisas dão errado…

Tem gente que diz que quando montamos em nossas motos, anjos e demônios vão conosco!

Pode até ser verdade. É um tipo de dualismo que faz esse estilo de vida ser tão rico em emoções, que fazem seu coração bater mais rápido, parecendo que vai sair pelo peito a qualquer momento...

Demônios fazem você acelerar.... Irracionais e violentas aceleradas, na hora que a adrenalina corre direto pelo corpo e você fica tremendo por vários minutos...

Anjos carregam com eles a face e as vozes dos que não estão mais conosco; vozes da experiência, que por vezes foram forjadas por ossos quebrados, mas que nos fazem pensar o quanto pode ser doloroso a brincadeira.

Sim é verdade que você pode morrer pilotando uma moto; isso pode acontecer com qualquer um de nós... E machuca, REALMENTE MACHUCA.

Mas nada se compara à quantidade de lembranças fantásticas, em "flashes", que duram uma eternidade de risadas e que deixam a vida muito mais alegre... Risadas altas e profundas que vem do coração, tão altas que fazem o sol brilhar num dia nublado.

Converse com qualquer um de nós. Peça para contarmos uma história de um dos nossos últimos passeios... Alguma curva da estrada de sua montanha preferida ou alguma viagem e você se perderá naqueles olhos sorridentes, naquele sorriso natural que, gradualmente, se espalha pelo rosto inteiro.

Mas converse com qualquer um de nós e pergunte como a vida seria, se algum dia tivéssemos de desistir de nossa paixão... Tudo que você irá escutar é o som do silêncio. E verá que aquele rosto sorridente do "garoto" ficará vazio...

Sim, você pode morrer em uma moto, mas acredite, não há melhor jeito de se viver o pouco tempo que nos é dado!

E se você não entendeu nada até agora, não se preocupe, você nunca entenderá!

Mas se um dia você estiver na estrada, com sua família na segurança de seu carro, e UM DE NÓS passar vagarosamente, e o seu filho, sentado no banco de trás, virar a cabeça e acenar, empolgado, cumprimentando o motociclista...

Não tente entendê-lo...

Ele, com toda sua inocência, vê em nós uma centelha de algo que você nunca reparou!

E pode ter certeza que o motociclista acenará também. Não há nada de errado nisso, pois você sabe que...

ANJOS, NA TERRA, SE CUMPRIMENTAM!

Texto da Internet, Autor desconhecido.

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Para os mais exaltados já avisamos, isso é uma BRINCADEIRA, não se leve tanto a sério ! Faça o teste abaixo e descubra qual seu grau de "coxismo" !

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Você sai com a moto:
- Todo dia, faça chuva ou faça sol - Nômade
- Sempre que não está chovendo - Harleyro
- Normalmente no final de semana e uma vez por semana à noite - Coxice estado de alerta
- Só no final de semana e só se ela estiver limpa - Coxa sem salvação

Sua moto tem km:
- Equiparada a motos fabricadas na década de 70 - Capitão America
- Na média das motos da mesma idade - Motoqueiro
- Mais baixa que a média - Coxa
- Baixíssima e você tem orgulho disso - Capitão do HOG

Seu conceito de moto customizada é:
- Lama, alforge, banco solo e raspagem de todos os cromados - SAMCRO
- Cromados, acessórios paralelos e alguns itens originais HD - Coxice começando a aflorar
- Acessórios originais da HD. Todos os que o dinheiro puder comprar - Totalmente coxa
- Uma moto que sai de fábrica com o nome "Custom" - Coxa com vontade de virar Jaspion

Seus conhecimentos de mecânica são:
- Você sabe tudo sobre sua moto, tem suas próprias ferramentas e é o único a mexer nela - Conan sobre duas rodas
- Você sabe quase tudo sobre a moto, e só vai ao mecânico para usar as ferramentas dele - Motoqueiro fodão
- Você sabe o básico do funcionamento, mas tem medo de mexer na moto - Corda bamba da coxice
- Você nunca tentou entender como sua moto funciona - Coxice descontrolada!

Suas vestimentas para andar de moto são:
- Colete do motoclube sem camisa, calça jeans velha e sem capacete - Easy Rider
- Jaqueta de couro surrada por cima da roupa que estiver na hora e capacete aberto - Motoqueiro desleixado
- Jaqueta de couro HD, calça "estilo motoqueiro" e bota de couro - Motociclista fresco
- Jaqueta de couro, calça de couro, bota, fivela, bandana, luva, meia e cueca, TUDO original HD - Coxa metrossexual

Quando a Harley-Davidson lança um modelo de moto nova, você:
- Nem fica sabendo, pois não será carburada - Bottom rocker
- Critica o modelo, dizendo que tem muita frescura - Puritano
- Vê as fotos na net, acha legal, mas acha a sua HD mil vezes mais legal - Harleyro com tendências coxa
- Anuncia sua moto imediatamente, pra pegar a grana e comprar o modelo novo - Perdidamente coxa

Você se refere a sua moto como:
- Você não se refere à sua moto - Viking do asfalto
- "Minha moto" - Pessoa normal
- Algum apelido engraçado, como "Magrela", "Lata Velha", etc. - Prospect de coxa
- Apelidos carinhosos, como "Meu brinquedo", "Minha musa", etc. - Coxaço sem vergonha na cara

Seu passeios são:
- "Passeio é coisa de vi***" - 1%er
- Viagens longas todo fim de semana, pelo menos uma interestadual por mês e uma internacional por ano - Motoqueiro sangue no zóio
- Pelo menos uma viagem longa por semana, de vez em quando uma interestadual - Motoqueiro sedento
- Passeios de 100 km e você volta quebrado - Coxa virgem

Sua moto costuma estar:
- Coberta de lama, poeria, neve, fuligem, ou uma combinação de várias dessas - Che Guevara
- Suja - Motoqueiro sem viadagem
- Na maioria das vezes limpa - Tendências coxas
- SEMPRE impecavelmente limpa - Ridiculamente coxa

Por qual motivo você costuma recusar um rolê:
- Geada, furacão, terremoto e tsunami - James Dean
- O céu está preto e está trovejando - Motoqueiro muito macho
- Todos as previsões do tempo apontam chuva, e o céu está nublado - Coxice sob controle
- O dia está muito frio. Ou muito quente - Coxa lôca

Quando alguém olha sua moto, o primeiro comentário é:
- Cacete, esse troço é pilotável? - Troglodita motorizado
- PQP, por que você não lava sua moto? - Rat Biker
- Pra que serve esse treco pendurado aqui? - Sintomas graves de coxice
- Nossa.... Você deve ter gasto uma fortuna em acessórios - Coxa hoster de cafés da manhã

Você se conheceu HD no filme:
- Easy Rider, The Wild One, etc. - Outlaw
- Terminator 2 - Barra Pesada
- Harley Davidson e Marlboro Man - Coxa
- Motoqueiro Fantasma - Coxa-creme, daquelas de rodoviária!

 

Texto retirado algum dia do Forum HD !

No Life nós temos as Ladies, na história as irmãs Buren !

Augusta e Adeline Van Buren, foram algumas das primeiras mulheres motociclistas da história e pilotaram de costa a costa nos Estados Unidos em motocicletas Indian Power Plus em 1916, tornando-se as primeiras mulheres a pilotar veículos motorizados até o cume do Pikes Peak durante esse percurso.

Parte de sua missão era convencer os militares de que as mulheres estavam aptas para servir como pilotos-mensageiros. E apesar de não atingir esse objetivo, elas claramente provaram que as mulheres eram capazes de muito mais do que a sociedade em geral permitia-lhes naquela época.

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Augusta nasceu 26 de março de 1884, e Adeline nasceu 26 de julho de 1889. Descendentes do ex-presidente Martin Van Buren, as irmãs eram esbeltas “meninas da sociedade” e provaram que as mulheres poderiam pilotar motocicletas por todo o continente – até então considerado “traiçoeiro”, embora ainda não tivessem o direito de votar.

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As irmãs foram criadas em Nova York, juntamente com seu irmão, Albert, e desfrutavam de uma educação enérgica e com foco nos esportes como canoagem, natação, patinação, mergulho, wrestling e corrida. Não é surpreendente que elas também pegaram gosto pelo motociclismo. Suas vidas foram marcadas por uma série de realizações. Elas eram brilhantes, entusiasmadas e se recusaram a ser pressionadas pelas limitações que a sociedade impunha as mulheres da época.
Sendo jovens mulheres inteligentes, eles se prepararam para a viagem transcontinental com muito cuidado. Sua intenção tinha um propósito duplo. Na época o Movimento Nacional de Preparação era um esforço da sociedade para se preparar para a inevitável entrada dos Estados Unidos na Primeira Guerra Mundial. Augusta e Adeline sentiam que as mulheres poderiam ajudar de forma direta, tornando-se piloto-mensageiros, liberando os homens para prestar apoio ao combate. Isso eliminaria um dos argumentos principais usados pelos homens para negar às mulheres o direito de voto – as mulheres não eram participantes nos esforços de guerra. Elas teriam que provar este ponto, mostrando, sem sombra de dúvida, que uma mulher poderia lidar com as dificuldades de motociclismo de longa distância e condições adversas. Assim o plano de viagem delas foi concebido, antes de existirem a maior parte das autoestradas ou mesmo estradas pavimentadas.

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Primeiro, elas gradualmente acumularam experiência em passeios de longa distância em Nova York, e, em seguida, partiram em sua jornada no dia 4 de julho de 1916. Elas partiram de Sheepshead Bay no Brooklyn e rumaram para o oeste através Chicago e Omaha a bordo de suas Indian, equipadas com faróis a gás. A Power Plus foi o modelo com o “quadro de aço vanádio” top de linha da marca Indian nesse período, a venda por US $ 275. Elas também usavam pneus Firestone.

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A jornada começou difícil, especialmente porque elas foram presas várias vezes nas pequenas cidades a oeste de Chicago, e não por acelerar demais, mas por usar roupas masculinas. Elas estavam vestidas em couro, e depois de chegar a um entendimento com a lei, elas foram autorizadas a continuar com a sua viagem.
As maiores dificuldades técnicas foram encontradas na travessia das Montanhas Rochosas e os desertos ocidentais. As irmãs foram as primeiras mulheres a chegar ao topo do pico Pikes Peak em qualquer tipo de veículo motorizado. O caminho para o cume era perigoso, subindo até +/- 4.600 de altitude, mas para Gussie e Addie era apenas outro desafio. Em seguida elas dirigiram para oeste de Colorado Springs, através Gilman até Grand Junction. Elas caíram de suas motos muitas vezes como resultado da fadiga física, buracos ou em alguns casos, da lama pesada. Os moradores muitas vezes viriam em seu auxílio, ajudar a levantar ou retirar suas motos quando elas estavam encrencadas.
Elas chegaram a San Francisco em dois de setembro, após algumas experiências perigosas nos desertos a oeste de Salt Lake, incluindo quase ficar sem água. Elas completaram a jornada em oito de setembro depois de chegar a Los Angeles. Apenas como uma espécie de bônus, elas decidiram continuar até Tijuana para uma travessia final da fronteira.
Após esta série de realizações, e depois de provar sua competência, o alistamento de Adeline aos militares como piloto de expedição foi rejeitada. A cobertura nos meios de comunicação da época, embora adequada em muitos aspectos, não dava o devido reconhecimento ao que elas tinham realizado justamente, e de forma merecida. Artigos na mais importante revista de motociclismo daqueles dias elogiaram as motos, mas não as irmãs. Sua conquista histórica foi descrita como um período de férias, em vez de a verdadeira expedição que foi.

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Ambas Augusta e Adeline acabaram se casando e seguindo suas vidas. Há pouca evidência sobre se elas continuaram pilotando motos, mas eles continuam a ser pioneiras. Adeline, inicialmente uma professora de Inglês, finalmente ganhou seu diploma de Direito da Universidade de Nova York. Augusta tornou-se uma piloto, voando com o grupo de voo de mulheres fundado por Amelia Earhart, chamada The 99s.

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Augusta e Adeline Van Buren quebraram os estereótipos do seu tempo provando que a mulher poderia fazer qualquer coisa que um homem pode fazer. Nas palavras de Augusta, “A mulher pode se ela quiser.”

Elas entraram para o “AMA Motorcycle Hall of Fame” em 2002.

Fonte: www.motorcyclemuseum.org e  To na Estrada

Você conhece os motores que empurraram as HDs ao logo dos anos ? O design dos motores evoluiu ao longo dos anos, mas a forma distinta das tampas do comando de válvulas permite aos entusiastas da Harley-Davidson reconhecer o tipo de motor apenas olhando o desenho do cabeçote de válvulas.

V-TWIN 1909-1911
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Depois de lançar um lote de cilindro único, a empresa embarca no conceito de motores em V. Assim a Harley-Davidson apresentou o primeiro motor V-Twin experimental com quase 7 cavalos de potência sendo comercializado até 1911.

F-HEAD 1911-1929
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O teste não deu muito certo pois faltava confiabilidade no primeiro V-Twin, mas em 1911 ele voltou em uma versão chamada 7-D, mais conhecido por F-Head e finalmente começou a dar confiabilidade ao V-Twin com produção até 1929.

FLATHEAD 1929-1973
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No ano de 1929, a nova geração do modelo Harley-Davidson D-45 ( Flathead ) fez a sua estreia no mercado e é com ele que ouvimos pela primeira vez que o nome BIG-TWIN. Estes motores equiparam os famosos modelos militares 45 WLA. O Flathead encerrou sua carreira em 1973 com o GE Servi-Car (moto triciclo).

KNUCKELHEAD 1936-1947
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O “Knucklehead” foi um motor Harley-Davidson, apelidado desta forma por causa do formato distinto de suas varetas atuadoras. O motor é um dois cilindros a 45º, duas válvulas por cilindro acionadas por varetas e comando no bloco do motor. Foi a terceira geração de motores bicilíndricos em V usados pela Harley-Davidson, substituindo o motor Flathead de 1936 nas HD’s top de linha. O motor foi fabricado até 1947 e substituído pelo Panhead em 1948. O apelido Knucklehead surgiu na cultura chopper dos anos 1960 na Califórnia. Um motor knucklehead possuem varetas circulares semelhantes aos nós dos dedos o que talvez explique o apelido (cabeçote – nós dos dedos).

PANHEAD 1948

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Em 1948 a Harley-Davidson começou uma pequena revolução com o Panhead e suas cabeças de alumínio, seus elevadores hidráulicos e novas tampas de válvulas que são projetados para formar uma "frigideira".
O Panhead (cabeça-de-panela) ganhou este nome pelo formato peculiar de seus cabeçotes semelhante a panelas de ponta cabeça. O motor era um V-2, duas válvulas por cilindro acionadas por varetas. O motor substituiu o Knucklehead em 1948 e foi utilizado até 1965 quando foi substituído pelo Shovelhead. A chopper “Capitão América” usada Peter Fonda no filme Easy Rider (1969) tinha um motor panhead, assim como a moto pilotada pelo personagem de Dennis Hopper caracter. No momento, diversos fabricantes de terceira linha produzem motores no estilo dos motores panhead numa variedade de cilindrada muito maior do que a original. Vários fabricantes incluem significantes atualizações ao projeto original e drasticamente aumentam o desempenho e confiabilidade, mas mantendo o estilo original do motor.

PANSHOVEL
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Motor de Transição, o panshovel adota novas cabeças de cilindro e válvula. O motor de base continua a ser o de uma Panhead até o surgimento de uma nova base do motor. Este motor é, paradoxalmente, com 66cv (FLH) mais poderoso do que o futuro Shovel. 

SHOVELHEAD
1966shovelhead
Em 1970, o PanShovel desaparece depois de trocar a base do motor, agora incorporando menos volume do que o seu antecessor. Saem os “cabeças-de-panela”, entram os “cabeças-de-pá”. Os motores shovelhead ganharam este apelido pelo formato de seus cabeçotes que tinham formato semelhante às pás de carvão. Inicialmente tinha 1200 cc (73 polegadas cúbicas) e a partir de 1978 foi aumentado para 1340 cc (82 polegadas cúbicas). O shovelhead foi um aperfeiçoamento do panhead descontinuado em 1965, mas com um visual diferente. Este novo visual fazia com que os motores shovel gerassem 10% a mais de potência do que os Panhead com a mesma cilindrada.

BLOCKHEAD V-TWIN EVOLUTION
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Também conhecido como Blockhead , o Evolution estreou em 1984 com 1.340 cc (82 polegadas cúbicas) aposentando o Shovelhead mas foi fabricado também nas versões 1.100 cc (67 polegadas cúbicas), 883 cc (53,9 polegadas cúbicas) e 1.200 cc (73 polegadas cúbicas) para a linha Sportster. O Evolution ao contrário de seus predecessores pode ser utilizado sob as mais severas situações e rodar por centenas de quilômetros com confiabilidade. Seu diferencial é o uso de alumínio na confecção de seus cabeçotes e cilindros, o que contribui com a dissipação do calor e menor peso do conjunto. Recebeu melhorias ao longo do tempo para garantir ainda mais confiabilidade e menores emissões de poluentes.

FAT HEAD - Twin Cam 88
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Em 1999, a Harley-Davidson parte da equipe da sua gama de Big-Twin com um novo bloco do motor chamado de "Twin-Cam 88" apelidado de "FATHEAD" de um cilindro de 88 acima (1450 cm3), a estética, sua arquitetura interna e soluções técnicas adaptadas trazem uma verdadeira novidade. Em 2000, SOFTAIL se beneficia de um novo chassis projetado para permitir que eles adotem o motor Twin Cam 88B  A vantagem deste último é o de eliminar grande parte vibrações e manter propulsores blocos na armação sem a utilização de suportes de borracha.

FAT HEAD - Twin Cam 96
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Em 2006 nasceu o Twin Cam 96, um novo motor com mais de 700 novas peças em relação ao TC 88 além de ser equipado com uma transmissão de 6 velocidades e um sistema de válvulas na admissão e escape. Este motor é o resultado de sete anos de desenvolvimento, o motor é mais eficiente, com uma taxa de compressão mais alta, não aquece tanto, é mais limpo. O FAT HEAD 96 torna-se a nova referência para confiabilidade e resistência em motores Harley.

Fonte: site Harley-Davidson